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SAY HELLO TO MY BOOKS

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Seg | 07.11.16

Livros da minha Infância

Gosto de ler desde que me lembro de mim como pessoa e desde que, efetivamente, aprendi a ler. Os meus pais sempre me ofereceram livros, sempre me incentivaram a ler, os meus avós sempre tiveram grandes bibliotecas em casa, por isso era quase garantido que esse gosto ia passar de geração. Muitos dos meus presentes eram livros como, por exemplo, no Dia da Criança e, ainda que os meus pais dissessem que brinquedos eram oferecidos apenas no Natal e no aniversário, sempre que queria um livro, davam-me.

 

Tive (e tenho ainda, porque guardo todas) muitas coleções de livros infantis, que me acompanharam durante toda a infância. Tenho 29 anos, portanto muitas delas têm mais de duas décadas. Há histórias que me marcaram tanto que ainda hoje me lembro dos pormenores e sinto carinho pelas personagens. E são precisamente essas colecções que fizeram de mim a leitora que sou hoje. 

 

 

Faço parte da geração Anita, com muito gosto, e é impossível fazer este post sem falar dela. Tinha a coleção praticamente toda, estão aqui apenas alguns. Adorava as histórias, as ilustrações, li cada livro vezes sem conta. São histórias simples, mas com particularidades com que qualquer criança se identifica, principalmente as meninas, e que nos fazem sonhar e ver o mundo cor-de-rosa. Além da Anita, também passei pela fase do Bolinha, que adorava. 

 

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Tive depois várias coleções com histórias populares, e outras menos conhecidas, que marcaram muito os meus primeiros anos com livros na mão. A Alice Vieira foi praticamente a patrocinadora das estantes das crianças daquela época, li muitos livros dela e foi uma das autoras que mais marcou o meu crescimento como leitora na época. Mas houve muitas outras histórias que ficaram comigo até hoje. "Se a Sofia...", "A adivinha do rei", "A machada machadinha do José e da Joaquina", "Passa bonés e belos bolinhos" e "Uma chuvada na careca" são algumas das minhas histórias preferidas que um dia vou ler aos meus filhos. 

 

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E depois destes livros fininhos, comecei a pegar em outros, maiores, mas também com contos e histórias tradicionais. Adorava os filmes da Disney, mas também gostava muito de poder pegar nos contos de fadas, ler ao meu ritmo e dar asas à imaginação. Adorava estes dois. 

 

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Nessa altura descobri também a Turma da Mónica, com o Cebolinha, a Magali, o Cascão e o Chico Bento e tenho-os quase como meus amigos de uma vida. Tinha dezenas de livrinhos da colecção e foi com eles que comecei a gostar de banda desenhada. 

 

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Quando, na escola, começamos a ter disciplinas mais ligadas a áreas específicas (sem ser só aprender a ler), comecei a gostar daquele tipo de enciclopédias para miúdos, principalmente as de Ciências e História. Aliás, História sempre foi das minhas disciplinas preferidas e esse "amor" começou cedo.

 

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E depois começaram os livros que passam mensagens importantes e que acho que todas as crianças deviam ler. Faz-me confusão pessoas adultas dizerem que nunca leram "O Principezinho". Como assim?! É um livro muito bom, essencial à formação de qualquer pessoa. E ainda bem que hoje em dia as escolas primárias o trabalham com as crianças. Foi nessa altura também que tive o primeiro contacto com a escrita de Jorge Amado e o seu clássico "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá". 

 

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Depois, quando comecei a ter aulas de inglês, ofereceram-me vários livros desta coleção infantil para treinar a leitura e o vocabulário. Com algumas histórias também tradicionais em Portugal, outras nem tanto, foram importantes para expandir horizontes na leitura e para melhorar cada vez mais o inglês. 

 

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E, como não podia deixar de ser, chegou a época das coleções aventureiras, com grupos de amigos que se metiam em alhadas mas conseguiam resolvê-las e safar-se sempre em grande. Foi o caso de "Uma Aventura". Não tinha os livros à mão para poder tirar fotografia, mas tenho muitos da coleção. Chegava a sonhar fazer parte de um grupo assim e descobrir tesouros, apanhar os mauzões, etc. "Uma Aventura" marcou muito a minha infância e o Triângulo Jota também. Neste caso eram só três miúdos (e não cinco), o Jorge, o Joel e a Joana, mas também se meteram numas boas aventuras. 

 

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E agora, fora das leituras propriamente ditas, não podia faltar o Wally nesta lista que muita companhia me fez também quando era miúda. 

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E vocês, o que liam quando eram pequenos? Temos livros em comum? Contem-me tudo!

 

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