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SAY HELLO TO MY BOOKS

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Qua | 17.08.16

Mary Poppins, P.L. Travers

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Há muito tempo que queria ler a Mary Poppins. Gosto muito do filme com a Julie Andrews, mas foi depois de ver o Saving Mr. Banks, filme de 2013 com o Tom Hanks e a Emma Thompson, que esta vontade cresceu em mim. Conta-nos como Walt Disney se esforçou durante anos para convencer a autora, P.L. Travers, a vender-lhe os direitos do livro para adaptá-lo ao cinema. Tinha prometido às filhas, que adoravam o livro, que o faria. O problema é que a autora odiava tudo o que a Disney representava, tinha pavor dos bonecos e das cantorias nos filmes, e não queria ver as personagens que construiu com tanto carinho nas mãos da indústria do cinema.

 

Travers vivia em Inglaterra e viajou diversas vezes para Hollywood, de forma a conhecer os estúdios, o parque de diversões, a forma como a Disney queria trabalhar o seu livro, mas nada a convencia. Até que um dia cedeu, praticamente trinta anos depois de publicar o livro (livro: 1932 - filme: 1964) e há cenas hilariantes da forma como acompanhou o processo da coisa. Consta que foi convidada para ir a L.A. assistir à estreia do filme e odiou. 

 

O amor que ela tinha aos personagens e a forma tão carinhosa como criou a Mary Poppins fizeram com que quisesse muito ler o livro. Mas desengane-se quem acha que a Mary Poppins do filme é a Mary Poppins criada pela P.L. Travers. A do livro é muito menos simpática, diferente da imagem que temos da Julie Andrews a sorrir, com o seu ar maternal e a sua voz afinada. Eu achava que já conhecia a história, vi o filme dezenas de vezes. Mas, como qualquer adaptação cinematográfica, há situações narradas no livro que não aparecem no filme. E, neste caso específico, há capítulos inteiros que não foram enquadrados no guião, assim como os gémeos, filhos mais novos do casal Banks.

 

É, obviamente, um livro infanto-juvenil, cheio de magia, de animais que falam, de vacas que dançam e de estrelas que se colam no céu. É voltar um bocadinho à infância quando tudo era possível, com um bocadinho de imaginação. Sinto que fiquei a conhecer melhor a Mary Poppins. Foi uma leitura muito válida e agora quero rever estes dois filmes. 

 

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Sinopse

A partir do momento em que Mary Poppins chega ao nº 17 da Rua das Cerejeiras, a vida na casa da família Banks muda para sempre. Tudo começa quando Mary Poppins é trazida pelo vento leste até à porta da casa da família Banks. Ela torna-se na ama mais improvável para Jane, Michael e os gémeos bebés. Quem além da Mary Poppins consegue subir por corrimão de escadas, tirar um mundo de dentro de uma mala com estofo de carpete e fazer com que uma dose de remédio saiba tão bem quanto sumo de limão? Um dia com a Mary Poppins é um dia repleto de magia e faz-de-conta!

 

Título: Mary Poppins

Autor: P.L. Travers

Edição: Relógio d' Água

Ano de publicação: 1934

 Nº páginas: 202

 

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