Volta ao Mundo em Literatura: 12 meses, 12 países, 12 livros | Conclusão
Este foi um desafio que criei para mim mesma, no início de 2017, como forma de me incentivar a ler autores de países que não lia tanto. Reparei que as minhas leituras, na maioria, recaíam sobre Portugal, Inglaterra, Estados Unidos e Brasil (o que não quer dizer que só lesses autores destas nacionalidades). Então decidi escolher 12 países, de continentes diferentes, e pré-defini um autor para cada um. Mantive a maior parte das escolhas, outras fui mudando durante o ano. É importante referir que escolhi apenas autores que nunca tinha lido. A verde estão os que li.
Alemanha: Thomas Mann - Morte em Veneza
Angola: Pepetela
Austrália: Markus Zusak
Canadá: Margaret Atwood
Chile: Isabel Allende - O Reino do Dragão de Ouro
Coreia do Sul: Han Kang - A Vegetariana
Cuba: Pedro Juan Gutiérrez - O Rei de Havana
França: Stendhal - O Vermelho e o Negro
Índia: Aravind Adiga
Itália: Primo Levi - Se isto é um homem
Nigéria: Chimamanda Ngozi Adichie
Rússia: Fiódor Dostoiévski - O Jogador
Os autores mudados foram:
França - inicialmente tinha escolhido Gustave Flaubert.
Canadá - inicialmente tinha escolhido Alice Munro.
Os países mudados foram:
Cuba - tinha definido ler algum autor do Perú para a América do Sul, mas li do Chile, mudei para Cuba e, assim, acrescentei América Central à lista.
Coreia do Sul - tinha escolhido Japão, mas surgiu a Han Kang que se tornou prioridade.
Conclusão:
Li 7 em 12. Não está mau, mas gostava de ter concluído o desafio. Confesso que fui dando prioridade a outras leituras. Mas há aqui autores que quero muito ler, por isso o desafio vai continuar em 2018. É um dos meus objetivos: ler os cinco que faltam. Nessa altura, farei o balanço de qual gostei mais, qual gostei menos, que culturas me encantaram mais, que autores quero continuar a ler e quais me deixaram de cabelos em pé.