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SAY HELLO TO MY BOOKS

SAY HELLO TO MY BOOKS

Ter | 11.12.18

O Say Hello to my Books está na Revista Estante

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Uma grande e ótima novidade: o Say Hello to my Books está na edição de Inverno da Revista Estante, distribuída gratuitamente pela Fnac. Não há book lover  que se preze que não conheça a Estante. Eu, pessoalmente, sou fã há muito tempo e tenho várias em casa guardadas. Há artigos intemporais que vale a pena reler de tempos a tempos. Já ganhou vários prémios de design e o conteúdo é sempre muito bom, com artigos, listas, sugestões e entrevistas que vale a pena ler de uma ponta a outra. A revista é trimestral, mas o site vai sendo atualizado regularmente - e está na minha lista de favoritos. 

 

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Por isso, é escusado dizer que estou mesmo feliz por ter participado nesta edição, que podem ler online ou em papel. É um artigo sobre bloggers, booktubers e bookstagrammers de livros. A revista quis perceber o porquê de ter criado o blog e a página de Instagram, ou seja, o porquê de querer falar de livros na Internet. Acho que consegui transmitir a ideia que queria, mesmo que em poucas palavras. Ao meu lado está a minha querida amiga Claúdia, A Mulher que Ama Livros, e a Cátia do Books turn you on, a falarem das suas experiências. E, a cereja no topo do bolo, é que todas damos sugestões de livros para oferecerem este Natal! - ou para lerem vocês mesmo, caso nunca os tenham lido. Para quem não me conhece, sou a da direita! Sandra, prazer!

 

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É um artigo pequeno e curto para tudo o que haveria para falar sobre este mundo literário online. O título e subtítulo passam uma ideia alargada, mas o tema do Booktube, por exemplo, acaba por ser pouco explorado e taaaanto haveria para falar sobre ele. O artigo está mais focado em blogs e Instagram's literários. Apesar disso, é um muito artigo muito interessante, especialmente para dar a conhecer ao público, em geral, que há uma comunidade que gosta de falar de livros na Internet, que partilha leituras, opiniões, que troca ideias, sugestões e interage entre si. Acho que é um grande passo para que os Media percebam a importância destas plataformas e a sua contribuição para o incentivo à leitura e, também, para que mais leitores se juntem a nós, que sigam os blogs, canais e redes sociais que falam de livros. Porque "apesar de ultimamente muito se debater o papel nem sempre benéfico das redes sociais na partilha de ideias, parece que o mundo digital dos livros ainda vai conseguindo aproveitar as suas vantagens". E é mesmo só de vantagens que vive este mundo de livros e livrólicos. 

 

Seg | 10.12.18

Caviar é uma Ova, Gregorio Duvivier

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Queria ser amiga do Gregorio Duvivier desde que comecei a ver o Porta dos Fundos, no Youtube, já perdi a conta aos anos. Queria ser amiga dele depois de assistir a uma conversa ao vivo, no São Jorge, com o Ricardo Araújo Pereira e outros membros do Porta. Queria ser amiga dele desde que era casado com a Clarice Falcão (sou fã também) e, principalmente, depois de ver este vídeo onde, juntamente com o Ricardo Araújo Pereira, debate o acordo ortográfico e as diferenças da língua entre Portugal e Brasil - é maravilhoso, vejam. Por tudo isto, fui acompanhando a vida dele, pelas redes sociais, como os amigos virtuais fazem. Soube que se separou da Clarice, que casou novamente e foi pai. Continuei a vê-lo no Porta dos Fundos e a acompanhar a amizade com o Ricardo, com todo o seu humor e troca de livros pelo meio. Comecei a seguir o Você é o que lê (que veio ao FOLIO, em Óbidos, em Setembro) onde juntamente com a Maria Ribeiro (que adoro) e o Xico Sá, correm o Brasil e enchem teatros para conversar com o público sobre livros e literatura. 

 

Depois disto tudo, só faltava ler algum dos livros dele. Colmatei essa falha, este Verão, com o seu "Caviar é uma Ova" (editado pela Tinta da China), que reúne várias crónicas que escreveu para o jornal Folha de São Paulo, entre 2013 e 2015. Apesar de alguns temas serem datados, por falarem de acontecimentos políticos ou mundiais da época, como o Mundial de 2014, outros são intemporais e tinham tanto sentido em 2013 como têm agora, cinco anos depois. São 235 crónicas divididas entre ficção e não ficção, entre crítica, sarcasmo, desabafo e homenagem. Tanto nos fala de literatura e autores que o inspiram, como fala da avó, dos pros e contras da Internet e de trivialidades do dia-a-dia, sempre com um olhar crítico e perspicaz. Algumas crónicas satirizam a realidade que o envolve, enquanto outras são pura ficção, pequenas histórias com que Greg, e a sua mente genial, nos faz rir e refletir ao mesmo tempo. Cada crónica é uma surpresa, não sabemos o que a próxima página nos reserva, se é um texto com início, meio e fim, se é um diálogo entre personagens, se é uma lista de neologismos,  uma anedota, uma carta aberta ou algo mais. O livro surpreende-nos do início ao fim. 

 

A criatividade é grande seja a falar do estado da política no Brasil, futebol, religião ou assuntos tão banais, como ovos e paus de selfie. A forma com que escolhe passar a mensagem em cada uma, de forma tão inteligente e certeira, leva-nos a ler crónica atrás de crónica sem dar pelo tempo passar. Escreve sobre a rotina de forma tão certeira, que é como se entrasse na nossa mente e conseguisse pôr em palavras o que não conseguimos. Vale muito a pena. Leiam, por favor!

 

Qualquer opinião sobre um livro de crónicas será sempre muito subjetiva e pessoal. Tem a ver com os gostos de cada pessoa e a empatia e identificação que sentimos com o autor e a sua forma de estar na vida. E eu admiro-o, não só enquanto profissional mas também como pessoa. Acho-o uma rock star do humor e da sátira, mas também uma pessoa que luta por aquilo que acredita, pela igualdade de sexo e género, pela cultura, pela não violência. Por isso só me resta terminar como comecei. Já queria muito ser amiga do Greg. Depois de ler este livro, ainda mais. 

 

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Título: Caviar é uma Ova

Autor: Gregorio Duviviver

Edição: Tinta da China

Ano de publicação: 2015

 Nº páginas: 236

 

Qua | 05.12.18

As últimas compras literárias do ano

Depois de ter feito as grandes compras literárias do ano na Feira do Livro de Lisboa (e mais algumas nos primeiros meses), decidi não comprar mais livros até ao final do ano. Seria um segundo semestre controlado. E foi. A verdade é que não me custou por aí além, não costumo comprar livros todos os meses e, como andei a ler menos, nem tive grande vontade de ir desgraçar a minha carteira para as livrarias. Foco: tenho muita coisa por ler na estante e um cartão da biblioteca para dar uso. 

 

Mas, obviamente, há imprevistos. Novidades que nos atraem ou oportunidades que não podemos perder. Foi isso que aconteceu nas três compras que fiz em Novembro. São três livros, as três últimas compras literárias de 2018. Cada um com a sua importância. E, para não me sentir culpada, devo dizer que são todos para "despachar" ainda este ano. Um já li, outro estou a ler e o terceiro será lido entretanto. 

 

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Regras para Descolagem, Carolina Paiva

A minha amiga Carolina, que também anda nestas andanças de blog e booktube literário, lançou um livro. O seu primeiro. Fui ao lançamento e, como não podia deixar de ser, trouxe-o para casa. Já o li e já partilhei a minha opinião aqui

 

O Som e a Fúria, William Faulkner

É a última leitura do ano para o Clube dos Clássicos Vivos. Apanhei-o na Black Friday com 50% de desconto e não consegui resistir. Tenho a certeza que este é daqueles que vou querer ter na estante. E vai ser lido ainda este mês. 

 

I'll be there for you, Kelsey Miller

Quando vi que este livro existia, não descansei enquanto não me veio parar às mãos. Lançado este ano, faz uma retrospectiva sobre a série, conta algumas curiosidades, segredos de bastidores, enfim...um miminho para os fãs de FRIENDS. Ainda não está editado em Portugal, mas apanhei-o com uma ótima promoção na Black Friday. Já comecei a ler.