Feira do Livro de Belém
Fui, pela primeira vez, à Feira do Livro de Belém. Nunca tinha visitado os Jardins do Palácio, achei que era um bom 2 em 1 e lá fui, sábado de manhã. Estava calmo, nada de filas para entrar, nada de confusão lá dentro, deu para passear e ver as bancas à vontade. Estavam representadas a maior parte das editoras, não dei conta de nenhuma falta. Obviamente que não tinham lá todo o portefólio, cada uma levou um número limitado de títulos. Senti falta de mais obras, principalmente na Bertrand, na Leya e na Relógio D'Água. Os descontos não eram nada por aí além, sempre entre 10% a 20%, e 30% apenas em algumas editoras e obras muito especifícas. Tinha uma zona de alimentação com umas cinco ou seis barraquinhas, um espaço para as crianças, uma zona de espetáculos e muitos recantos bonitos. Acho que a mais-valia desta Feira é, realmente, poder passear pelos jardins, mesmo que não se compre nada. É um sítio muito agradável, bonito, só pensava o bom que seria morar assim num palacete com um jardim destes, privado, à disposição. Que sonho de princesa! Sem dúvida que Marcelo Rebelo de Sousa (ele próprio amante de livros) sabe a importância que a literatura tem e faz por criar e promover este tipo de eventos, incentivando a leitura e abrindo as portas do palácio ao público. Obrigada Sr. Presidente, é cá dos nossos!
Entre compras minhas e da minha família resultaram cinco livros, todos de não ficção, todos de autores portugueses e com muita portugalidade envolvida. Estou contente com estas compras e com vontade de pegar em todos.
Turista Infiltrado - Bernardo Gaivão
Vale a pena? Conversas com escritores - Inês Fonseca Santos
As Praias de Portugal, Guia do Banhista e do Viajante - Ramalho Ortigão
Lisboa, o que o turista deve ver - Fernando Pessoa
Paula Rego por Paula Rego - Anabela Mota Ribeiro