Pensamentos sobre o fim de semana que passou
Parece que aconteceu tudo este fim de semana, não foi? Então aqui vão alguns pensamentos soltos sobre o mesmo:
- O vestido da Meghan era realmente muito simples e eu, pessoalmente, gostei muuuito mais do da Kate, que sonho de vestido (não venham com o mimimi que não se deve comparar, porque obviamente é a comparação mais lógica e não com o da Diana há 76 anos).
- O cabelo da Meghan mal apanhado ali na testa do lado esquerdo fez-me comichão o tempo todo.
- Deus-meee-livreeee de ter 600 pessoas ali e sabe-se lá mais quantos milhões pela televisão, a analisar qualquer gesto meu ao pormenor e, muito deles, sedentos para ver quando falhava algo. Nem dá para ter borbuletas na barriga, só o estômago embrulhado mesmo.
- Eu que nem sou muito de ruivos, e muito menos de fardas, fiquei com a estrutura um bocadinho abalada pelo Harry...
- E o Beckham senhores, o Beckham... Valha-me-nosso-senhor-dos-quarentões!
- O casamento foi bonito, a cerimónia foi romântica, vimos um noivo apaixonadíssimo (ele mais que ela, sempre achei) a dizer palavras lindas, o Stand by me cantado pelo grupo gospel incrível (também quero), mas não vamos iludir-nos. Há muito marketing envolvido, todos os momentos "românticos" são planeados ao pormenor (eles sabem perfeitamente onde estão as câmaras) e pensados para mostrar que a casa real britânica está mais moderna, aberta e receptiva à diferença, seja ela qual for. Acho óptimo, mas todos sabemos que na realidade não é bem assim e há muita encenação naquele conto de fadas.
- O que eu gostava mesmo era de ter provado o banquete.
- Esta novela toda com o Sporting é cansativa e muito triste para o desporto nacional. Mal consigo acreditar no que se tem dito e feito. Agora que se bateu no fundo, espero que o recomeço seja breve e em bom.
- Nem consigo achar piada aos memes sobre este assunto.
- Sair à noite em Lisboa é cada vez mais estranho, desconfortável e caro.
- O Cesar Mourão deu uma lufada de ar fresco à apresentação dos Globos de Ouro. Engraçado, com piada, descontraído (menos o cabelo...tão penteadinho que o puseram).
- Gostei da homenagem inicial a Lisboa e a Portugal, encenada pelo La Feria.
- Apercebi-me que já não tenho paciência para ver a cerimónia. Mal vi a passadeira vermelha. Todo aquele desenrolar de frases feitas, sorrisos falsos, apresentações vazias, discursos cansados já não me desperta qualquer interesse. E eu até era pessoa que gostava de ver os globos.
- Mudando de canal... Até os guilty pleasures me estragam. Sim, gosto de ver reality shows na TVI...deixeeeem-me. Mas isto tem vindo a baixar o nível (que nunca foi muito elevado), mas esta casa dos segredos ficou tão chatinha, tão aborrecida, com pessoas tão sem sal - alguns erros de casting claramente - que deixei de ver.
- A produção parece que deixou de se esforçar e manipula tanto o andar da carruagem que tira a graça toda à coisa. Muito têm eles a aprender com o que se faz no Brasil.
- Mal começam os dias bons, é ver tudo a ir para a Costa. Começam as filas, os restaurantes cheios, os acidentes a meio da ponte e a pessoa lembra-se sempre a meio da viagem que devia era ter ficado em casa.
- Mas depois penso que prefiro mil vezes apanhar uma filinha e estar sossegada na praia, do que ir para as praias que tenho ao lado de casa, na linha, sem espaço para pôr a toalha e com pais a gritar pelo farnel, filhos a ouvir kizomba aos berros e gente demais a mandar areia para cima dos vizinhos.
- A minha amiga do coração fez anos e estive dedicada durante 24h a fazê-la sentir-se especial, a dar-lhe um dia cheio de surpresas e com pormenores que fazem a diferença. Ela ficou feliz e eu também.
- A certeza sempre que as amizades sem filtros, verdadeiras e profundas, aquelas que se tornam família, são das melhores coisinhas que temos na vida.