Não se deixem enganar pela capa fofinha, é uma história de peso. Gostei muito deste livro. Nunca tinha lido nada da Jodi, por isso não tinha uma ideia formada sobre a "fórmula" que ela usa nas suas obras, como tanta gente diz. Fui de espírito aberto, apenas sabendo que tinha alguma coisa relacionada com o Holocausto. É um dos tema que mais gosto, mas só tinha lido livros de não ficcão. E este, mesmo tendo personagens e relatos ficcionados, mexeu comigo. E, quem leu, diga (...)
Tenho tanto para dizer sobre este livro mas, por outro lado, sinto que nada do que possa dizer é suficiente para descrever tudo o que me fez sentir. Várias vezes durante a leitura, especialmente quando Anne reforçava a esperança e planos que tinha para o futuro, quando a guerra acabasse, fechava os olhos uns instantes e sofria, por saber que esse futuro nunca lhe chegou. O leitor sabe, desde o início, como termina a história. E, por essa razão, toda a leitura tem um gosto amargo. (...)
"...já apagados nas almas antes da morte anónima." Já li várias opiniões de quem adora este livro e de quem, dentro das obras sobre o Holocausto, não o tem nos preferidos. Percebo porquê. É um livro mais factual, menos emotivo. Primo Levi em nenhum momento deixa de ser objectivo nos factos que nos conta dos meses que viveu em Auschwitz. Não recorre ao drama, a lamentações ou queixumes. Limita-se a contar, de forma nua e crua, como era o dia-a-dia no "Lager", para quem (...)
Dia 27 de Janeiro é o dia Internacional da lembrança das vítimas do Holocausto. A data foi designada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2005, por ser o dia que marca a libertação do campo de concentração de Auschwitz, em 1945, pelo Exército Soviético, há 72 anos. Todos sabemos o que aconteceu nos campos de concentração comandados pelo regime nazi. É díficil, impossível até, imaginar o sofrimento de quem passou por lá. Felizmente há quem tenha (...)